Câmera flagra mulher recebendo benefício irregular em Vitória-PE
Postado
11/09/2023 08H31
A Força-Tarefa Previdenciária de Pernambuco, através da
Polícia Federal, efetuou a prisão em flagrante de uma mulher, na última
segunda-feira (04), quando sacava o benefício de pensão por morte em nome de
outra pessoa e cujo pagamento fora inicialmente concedido em 1983. O flagrante
aconteceu numa agência bancária em Vitória de Santo Antão/PE.
Foram apreendidos com a mulher detida o valor do saque, de
R$ 1.300,00, além do cartão do banco e outros documentos. Ela responderá pelo
crime de estelionato previdenciário, que tem pena prevista de 1 a 5 anos de
reclusão, agravada por mais um terço, por atentar contra a Previdência Social.
O caso, que começou a ser apurado na esfera judicial cível,
foi encaminhado à Polícia Federal, que com o apoio da Coordenação de
Inteligência da Previdência Social (COINP) e do Setor de Inteligência do banco
Santander, responsável pelo pagamento mensal do benefício, apurou durante as
investigações que a concessão irregular da pensão por morte aconteceu no ano de
1987.
A vítima foi uma mulher que descobriu que havia alguém
recebendo benefício em seu nome só em 2019, ao requerer um benefício
previdenciário. Desde julho de 1994, quando foi instituído o Real Brasileiro,
os pagamentos mensais do benefício fraudulento acarretaram um prejuízo
aproximado de R$ 377 mil aos cofres federais, já aplicada correção monetária.
A cessação da pensão por morte evitará pagamentos adicionais
que poderiam atingir valor superior a R$ 315 mil, considerando a expectativa de
vida da titular, cujos dados foram utilizados. Há 23 anos, a Força-Tarefa
Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia
Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o
sistema previdenciário.
No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação de
Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e
fraudes organizadas.
O caso, que começou a ser apurado na esfera judicial cível, foi encaminhado à Polícia Federal, que com o apoio da Coordenação de Inteligência da Previdência Social (COINP) e do Setor de Inteligência do banco Santander, responsável pelo pagamento mensal do benefício, apurou durante as investigações que a concessão irregular da pensão por morte aconteceu no ano de 1987.
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