Economista Sandro Prado comenta decisão do Governo de tirar autonomia do Ministro Paulo Guedes

O doutor e professor em Economia, Sandro Prado, comentou sobre a decisão do Governo Federal de tirar a autonomia do Ministro da Economia Paulo Guedes, para dar a Casa Civil, que tem Ciro Nogueira como Chefe. As informações foram dadas em entrevista ao Pernambuco no Ar, nesta sexta-feira (14). Para o professor, Guedes "pouco fez" e desde o início do governo era visto como um superministro. Sandro Prado falou também sobre a decisão de Bolsonaro aumentar o salário dos policiais (para ele sem planejamento) e deixar outros funcionários publicos sem esse aumento.

O professor Sandro Prado enfatiza que na prática Paulo Guedes não conseguiu aprovar muita coisa. Como as tentativas de Reforma Tributária, Reforma Administrativa e privatização das empresas. "Durante esses 3 anos de Governo Bolsonaro Paulo Guedes pouco fez. Ele pouco conseguiu fazer do que ele havia planejado. Do que havia sido dito que faria", comentou.


Já com relação às eleições de deputados estaduais e federais, para que que haja uma reeleição, eles deverão gastar bastante dinheiro para realização de obras. "O que aconteceu é que para evitar isso os deputados eles precisam de dinheiro. Então agora é o momento dos gastos. Então o que nós vamos ver agora no ano de 2022 é uma gastança do governo", comentou.


Para Sandro, Paulo Guedes é prepotente e seu poder vem diminuindo. "Essa perda sensível de poder de Paulo Guedes só mostra como ele vem se definhando e como que as suas ações pífias  não conseguem dar conta dos grandes problemas que a gente tem na economia brasileira", afirmou.

O professor comentou ainda sobre o aumento para os policiais. Segundo ele, a decisão foi mal planejada, pois obviamente os outros funcionários públicos também desejam o aumento. Não havendo spaço pra dar reajuste a todas as classes. "Qual o motivo de você escolher uma categoria profissional pra dar reajustes e não dar para as outras?", questionou. 



Categoria:Política

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